Carregando agora

Dança das cadeiras: Brasileirão 2025 já soma sete trocas de técnico em menos de um mês

Com apenas quatro rodadas disputadas, o Campeonato Brasileiro mostra alta rotatividade nos comandos técnicos; Cruzeiro e Vasco estão entre os que trocaram.

O Campeonato Brasileiro de 2025 mal começou e já mostra uma estatística preocupante para quem acompanha a estabilidade dos treinadores: sete mudanças de técnico ocorreram nas quatro primeiras rodadas da competição. O número escancara a pressão dos clubes por resultados imediatos e a impaciência com trabalhos em fase inicial.

Entre os clubes que já promoveram trocas no comando técnico estão gigantes como Cruzeiro e Vasco. A saída de Nicolás Larcamón do clube mineiro foi uma das mais comentadas, principalmente após a derrota para o Alianza FC pela Sul-Americana e a eliminação precoce no Campeonato Mineiro. Ele foi substituído por Fernando Seabra, que estava no time sub-20.

No Vasco, a demissão de Ramón Díaz também ganhou destaque. Apesar de ser uma figura querida por parte da torcida, a sequência negativa no início do Brasileirão e a eliminação na Copa do Brasil custaram caro ao técnico argentino. Seu substituto é Álvaro Pacheco, português com passagem pelo futebol europeu.

O Atlético-GO, por sua vez, trocou Jair Ventura por Vagner Mancini após um começo irregular. Já o Juventude demitiu Roger Machado ainda antes do início do campeonato nacional, colocando no cargo o técnico interino, que conduziu o time nas primeiras rodadas.

Completam a lista de mudanças América-MG, Criciúma e Vitória, todos com alterações recentes em seus comandos técnicos, seja por resultados abaixo do esperado ou por questões internas. Essa tendência reforça um velho padrão do futebol brasileiro: a cultura da impaciência com processos e a constante pressão por vitórias imediatas.

Se com apenas quatro rodadas o Brasileirão já soma sete mudanças de treinador, o que esperar do restante da temporada? A alta rotatividade pode comprometer projetos de longo prazo e evidenciar a dificuldade de construir elencos sólidos no país. Fica o questionamento: será que, algum dia, veremos uma mudança nesse cenário ou a instabilidade seguirá como parte da identidade do nosso futebol?

Publicar comentário

VOCÊ PODE TER PERDIDO