Infantino declara início de “nova era” com o Mundial de Clubes expandido
Presidente da FIFA enaltece caráter histórico do torneio de 32 clubes e reforça aposta na globalização e inclusão.
Às vésperas da estreia do Mundial de Clubes da FIFA nos Estados Unidos, com 32 equipes em disputa, o presidente Gianni Infantino já posiciona o torneio como o ponto de partida de uma “nova era” no futebol. Em entrevista realizada em Miami, ele comparou a competição à histórica Copa do Mundo de 1930, destacando seu significado “histórico e transformador”.
Infantino enfatizou a ambição do evento de “globalizar o futebol”, dando voz a clubes fora dos tradicionais centros. Ele lembrou que jogadores de mais de 80 países estarão representados, com atletas de 22 nações que nunca disputaram uma Copa do Mundo, reforçando o apelo inclusivo da competição.
No entanto, o dirigente precisou rebater a algumas críticas que surgiram sobre a política de preços de ingresso—adotando o chamado “dynamic pricing” nos EUA. Segundo ele, o objetivo é evitar estádios vazios e garantir o acesso dos torcedores, inclusive com descontos especiais para estudantes em Miami. “Estádios vão estar cheios”, afirmou com convicção.
Infantino também falou do impacto econômico do Mundial. Com direitos de transmissão estimados em US$ 1 bilhão, o evento já se mostra viável e promissor, e o dirigente garantiu que toda receita será investida de volta no futebol global.
Em paralelo, manifestantes contrários à política migratória dos EUA causaram preocupação em algumas sedes, especialmente perto de Los Angeles. Infantino reforçou que a “segurança é prioridade máxima” e que há diálogo constante com autoridades locais para proteger torcedores e jogadores.
O Mundial de Clubes 2025 começa no sábado, com o duelo entre Inter Miami e Al Ahly, no Hard Rock Stadium, em Miami. Essa edição histórica traz o modelo renovado: 32 equipes divididas em oito grupos, com fase de mata-mata até a final prevista para 13 de julho.
Conclusão:
Com discurso firme sobre legado, inclusão e inovação, Infantino posiciona o torneio como divisor de águas no futebol. Mas será que essa “nova era” vai resistir ao cenário inédito de 32 clubes, inovação tecnológica e tensão sociopolítica? Acompanhe e compartilhe sua opinião sobre o futuro do futebol mundial!
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