João Pedro marca contra o Fluminense, mas respeita o ex-clube: “Sem comemoração”Atacante do Chelsea balança a rede diante do Tricolor e revive a famosa “lei do ex” com classe e respeito

A famosa “lei do ex” fez mais uma vítima — e dessa vez, foi o Fluminense. No amistoso internacional disputado nesta segunda-feira (8), no Estádio Stamford Bridge, em Londres, João Pedro marcou um dos gols da vitória do Chelsea por 2 a 0 sobre o time carioca, mas evitou qualquer tipo de comemoração em respeito ao clube que o revelou.

Revelado nas categorias de base do Flu e ídolo da torcida tricolor antes de se transferir para o futebol inglês em 2020, João Pedro não esqueceu suas origens. Após balançar as redes no segundo tempo, o atacante limitou-se a levantar os braços em gesto de respeito, sem festejar o gol — atitude que rendeu elogios nas redes sociais.

O duelo fez parte da pré-temporada do Chelsea e serviu como teste para o elenco de Enzo Maresca, novo técnico dos Blues. Para o Fluminense, a partida foi uma vitrine internacional e um momento especial para reencontrar um velho conhecido em campo.

“Tenho um carinho enorme pelo Fluminense, foi onde tudo começou pra mim. Não dava para comemorar um gol assim”, comentou João Pedro após o jogo, reforçando sua conexão com o clube das Laranjeiras.

O atacante, que hoje é um dos nomes promissores do elenco do Chelsea, vem ganhando mais espaço e protagonismo sob o comando de Maresca. No amistoso, mostrou boa movimentação, presença de área e oportunismo — qualidades que já despertavam atenção quando ainda vestia a camisa tricolor.

Com a temporada europeia prestes a começar, João Pedro se mostra cada vez mais preparado para assumir um papel de destaque em Londres. Já o Fluminense, apesar da derrota, volta ao Brasil com saldo positivo pela experiência e pela oportunidade de enfrentar um dos gigantes da Europa.

No fim, o jogo terminou com vitória inglesa, mas também com respeito em campo e uma bela lembrança para o torcedor tricolor: o talento que surgiu em casa agora brilha nos gramados internacionais.

E você, torcedor: doeu ver o gol ou valeu pela homenagem silenciosa?