Paquetá admite ansiedade em pênalti perdido e fala em evolução na Seleção após empate com a Tunísia
Lucas Paquetá explicou o pênalti desperdiçado no empate em 1 a 1 com a Tunísia, nesta terça-feira, e reconheceu que a ansiedade no momento da cobrança foi determinante para o erro. O meia, um dos jogadores de confiança da comissão técnica, afirmou que tentou tomar a decisão correta, mas acabou acelerando o movimento.
Talvez a ansiedade de fazer o gol e de ajudar tenha me acelerado um pouco disse o camisa 11 após a partida. Fico triste em não ter conseguido marcar e não ter ajudado a Seleção. A gente provavelmente venceria depois daquele pênalti. Estou muito habituado a bater no meu clube, tenho grandes acertos, mas não esperei da maneira que costumo esperar. A ansiedade acabou prejudicando.
O lance ocorreu aos 32 minutos do segundo tempo, quando Vitor Roque sofreu a penalidade. Na etapa inicial, Estêvão havia marcado o gol brasileiro também de pênalti. Paquetá destacou que se sentia confiante para cobrar e revelou que a escolha passou pela comissão técnica:
— Marquinhos conversou com o Ancelotti e com a comissão, e eles optaram por mim. Infelizmente, não consegui converter.
A cobrança isolada gerou frustração no jogador, que vive fase de protagonismo na Seleção de Carlo Ancelotti. Ainda assim, Paquetá afirmou que pretende transformar o erro em aprendizado, principalmente em um ciclo que caminha para a disputa da Copa do Mundo.
— Vou tentar me colocar mais vezes nessas circunstâncias para evoluir e estar melhor preparado para ajudar na próxima oportunidade. Quero estar pronto para momentos decisivos afirmou.
Além do pênalti perdido, a partida marcou a 60ª atuação de Lucas Paquetá pelo Brasil. O meia comentou a marca e valorizou sua continuidade na equipe ao longo dos últimos anos, apesar das mudanças de comando.
— Eu brinco que já são sete anos com a Seleção, sempre trabalhando, me dedicando e me esforçando. Muitos técnicos passaram e eu continuo retornando e fazendo parte do grupo, sempre disposto a ajudar e somar — disse o jogador.
Paquetá também destacou a relação com Ancelotti e o trabalho desenvolvido desde a chegada do treinador italiano.
— Fico muito feliz de estar trabalhando com o Ancelotti, que tem uma confiança muito grande em mim. A gente conversa bastante. Estamos cada vez mais consistentes e crescendo como grupo. Vamos evoluir aos poucos, mas chegar prontos para competir nessa Copa do Mundo, completou.
O Brasil, que ainda busca ajustes na fase ofensiva e defensiva, segue sua preparação visando os próximos compromissos antes do torneio mundial. Paquetá, apesar do erro, continua como peça importante no esquema da equipe e deverá seguir entre os principais nomes do grupo para o ciclo.



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