WSL define últimos wildcards e deixa Tatiana Weston-Webb fora da elite em 2026
A WSL anunciou Stephanie Gilmore como a última surfista a receber wildcard para o Circuito Mundial 2026. Com isso, Tatiana Weston-Webb, que se afastou para cuidar da saúde mental e está grávida de sua primeira filha, fica fora da próxima temporada. Carissa Moore também retorna com convite especial após pausa para a maternidade.
A World Surf League confirmou nesta terça-feira a lista final de surfistas contempladas com wildcards para o Circuito Mundial 2026 e a decisão terminou com um impacto direto para o Brasil. A australiana Stephanie Gilmore recebeu o último convite disponível, deixando Tatiana Weston-Webb fora da elite no próximo ano.
Tatiana havia se afastado do tour em março para priorizar sua saúde mental e, posteriormente, anunciou a gravidez de sua primeira filha, prevista para nascer em janeiro. Com poucas participações e pontuação baixa no ranking, ela dependia do wildcard para garantir vaga no circuito de 2026.
Enquanto a brasileira fica de fora, duas multicampeãs retornam à cena. Carissa Moore, cinco vezes campeã mundial, também recebeu wildcard. A havaiana não competia desde as Olimpíadas de Paris, em agosto de 2024, quando chegou às quartas de final mesmo já estando grávida. Em fevereiro deste ano, ela deu à luz sua filha, Olena, e agora volta “saudável e revigorada”.
Stephanie Gilmore, por sua vez, retoma sua trajetória após um hiato em 2024, período dedicado a projetos pessoais e profissionais. Dona de oito títulos mundiais, ela segue como a maior vencedora feminina da história da WSL. Sua última conquista foi em 2022.
A liga também confirmou outra ausência importante para 2026: a francesa Johanne Defay, que ficou fora do tour pelo mesmo motivo de Tatiana — a gravidez. A expectativa é que tanto ela quanto a brasileira recebam convite para a temporada de 2027.
O próximo Circuito Mundial começa apenas em abril, e a confirmação dos wildcards já começa a redesenhar o cenário competitivo do surfe feminino para o ano que vem.
As escolhas da WSL sinalizam um 2026 repleto de retornos marcantes, mas também de ausências sentidas. O debate agora fica por conta dos fãs: os convites foram justos ou deixaram grandes histórias de fora?



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