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Flamengo estreia no Intercontinental em estádio da Copa de 2022, e arenas do Catar seguem em pleno uso três anos depois

O Flamengo estreia nesta quarta-feira no torneio Intercontinental no estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, uma das arenas da Copa do Mundo do Catar de 2022. Três anos após o Mundial, os estádios seguem ativos, impulsionados por torneios internacionais e competições locais, contrariando as dúvidas iniciais sobre o futuro das estruturas.

O Flamengo faz sua estreia no Intercontinental nesta quarta-feira, no estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Catar. A arena foi um dos palcos da Copa do Mundo de 2022 e volta a receber uma competição internacional exatamente três anos após o torneio que marcou a primeira edição do Mundial realizada no Oriente Médio.

Das oito arenas utilizadas na Copa, sete foram construídas especificamente para o evento. Na época, além das críticas relacionadas às condições de trabalho de imigrantes envolvidos nas obras que resultaram em centenas de mortes —, havia forte questionamento sobre a viabilidade de uso dos estádios após o fim do torneio. O receio era de que parte das estruturas se tornasse obsoleta ou fosse subutilizada.

Esse cenário, ao menos até o momento, não se confirmou. O Catar manteve uma agenda intensa de eventos esportivos e segue utilizando praticamente todas as arenas do Mundial. Desde 2022, o país sediou a Copa Asiática de 2023, a Copa da Ásia Sub-23, as edições de 2024 e 2025 da Copa Intercontinental, o Mundial Sub-17 de 2025 e a Copa Árabe de 2025, além das competições nacionais.

O planejamento da Fifa previa justamente essa continuidade. Segundo documentos oficiais, os estádios foram projetados com estruturas modulares, permitindo adaptações, conversões para outros usos e até a doação de partes desmontáveis para diferentes finalidades. A ideia era garantir sustentabilidade e evitar que as arenas se transformassem em “elefantes brancos”.

Em entrevista, Bassem Rawass, produtor e editor-chefe dos canais esportivos Alkass, avaliou que o plano vem sendo bem executado. Para ele, a condição atual dos estádios é excelente, impulsionada pelo interesse constante do Catar em receber grandes eventos esportivos internacionais. Segundo Rawass, Doha segue investindo na imagem do país como sede global de competições, o que mantém as arenas em funcionamento regular.

Entre todas as sedes do Mundial de 2022, apenas o Estádio Al Janoub passa por uma mudança mais profunda. A arena está sendo convertida em um espaço temporário de basquete coberto para atender ao Mundial de Basquete de 2027. Já o Estádio 974, conhecido por ter sido construído com contêineres marítimos, continua ativo e recebe partidas da Copa Árabe. A ideia inicial de desmontar completamente a estrutura ou reduzir drasticamente sua capacidade, segundo Rawass, foi adiada ou abandonada.

O estádio Ahmad bin Ali, palco da estreia do Flamengo, é um exemplo desse reaproveitamento. A arena segue recebendo jogos e eventos internacionais, mantendo sua função esportiva e reforçando a estratégia do Catar de consolidar um legado duradouro da Copa do Mundo.

Três anos após sediar a Copa do Mundo, o Catar segue utilizando quase todas as arenas construídas para o evento, impulsionado por um calendário robusto de competições internacionais. A estreia do Flamengo no Intercontinental, no estádio Ahmad bin Ali, simboliza a continuidade desse legado e mostra que, ao menos no curto e médio prazo, os palcos do Mundial de 2022 permanecem vivos no cenário esportivo global.

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