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Brasil vence Senegal com autoridade, retoma força defensiva e empolga Ancelotti em Londres

Com gols de Estêvão e Casemiro, Seleção domina rival que não perdia há mais de dois anos e mostra evolução antes do último jogo de 2025.

A vitória por 2 a 0 sobre Senegal, neste sábado, no estádio do Arsenal, em Londres, foi mais do que um simples amistoso. O desempenho mostrou uma seleção brasileira dominante, segura e cada vez mais alinhada às ideias de Carlo Ancelotti. Estêvão e Casemiro marcaram os gols de um jogo que quebrou a longa invencibilidade dos senegaleses e devolveu ao Brasil a solidez defensiva que faltou nos últimos compromissos.

A entrada de Éder Militão, recuperado e em grande forma, reorganizou a retaguarda após os três gols sofridos no segundo tempo contra o Japão. O resultado e a atuação deixaram o treinador italiano claramente satisfeito.

Em entrevista coletiva, Ancelotti elogiou o comportamento coletivo e a postura competitiva da equipe:

“Foi um jogo muito bonito. Com sacrifício e concentração defensiva. Gostei do trabalho feito, da qualidade, da pressão na primeira parte e do controle na segunda. A qualidade dos jogadores da frente fez a diferença.”

O técnico também reservou palavras especiais a Estêvão, artilheiro de sua era e cada vez mais decisivo.

“É uma surpresa ver um jogador tão jovem com esse tipo de talento. É muito preciso e muito contundente. O Brasil, com ele, tem o futuro garantido.”

A vitória foi a quarta em sete jogos sob comando do italiano, que também soma um empate com o Equador e derrotas para Bolívia e Japão.

Além do brilho ofensivo, o treinador destacou a atuação de Militão como lateral-direito, posição ocupada com naturalidade durante o duelo:

“A dupla Militão e Estêvão funcionou muito bem pela direita. Ele está em condição espetacular, física e mental. Com essa atitude, pode jogar em todas as posições.”

No ataque, Ancelotti reforçou a importância de Matheus Cunha para dar equilíbrio entre meio e frente, permitindo mobilidade para Vinicius Jr., Rodrygo e Estêvão.

“Cunha ajuda muito na saída, e os três da frente conseguem criar com liberdade.”A Seleção encerra o ano na próxima terça-feira, em Lille, diante da Tunísia, às 16h30 (de Brasília). O comandante não pretende fazer grandes mudanças:

“A ideia é não mudar muito a equipe de hoje. Não vou arriscar com jogadores cansados.”

Ancelotti afirmou que já tem uma espinha dorsal definida para a Copa mas preferiu guardar os nomes:

“Se você quer, eu te digo… Não, eu não digo”, brincou, arrancando risos.

Com atuação sólida, defesa firme e um ataque cada vez mais entrosado, o Brasil dá sinais consistentes de evolução rumo à Copa. Se o duelo contra Senegal serviu como termômetro, o jogo contra a Tunísia promete reforçar ou desafiar a confiança em construção. E você, acha que essa Seleção está no caminho certo?

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