Marcelle celebra bronze e se emociona com comparações a Fabi Alvim: “Uma honra”
Em sua estreia no Mundial, líbero da seleção feminina se destaca, mas admite frustração com derrota na semifinal
De volta ao Brasil após conquistar o bronze no Campeonato Mundial de Vôlei Feminino, a líbero Marcelle desembarcou nesta terça-feira (9) no Aeroporto de Guarulhos com sentimentos divididos: orgulho pela medalha e frustração por não ter alcançado a final. Em sua primeira temporada com a camisa da seleção principal, a jogadora do Fluminense foi um dos destaques da campanha brasileira na Tailândia — e ainda foi comparada à lendária Fabi Alvim, bicampeã olímpica.
“É uma honra ser comparada com a Fabizinha. Ela é uma estrela do voleibol. Talvez um dia possam me comparar de verdade, mas fico feliz só de escutar isso”, disse Marcelle, emocionada com o reconhecimento.
Apesar dos elogios, inclusive do técnico José Roberto Guimarães, a líbero foi autocrítica sobre sua performance. “Fico feliz com o apoio de todo mundo, mas acho que ainda fui abaixo do que poderia apresentar. Sinto que poderia ter dado mais, feito um pouco melhor”, afirmou.
Na semifinal contra a Itália, a seleção brasileira esteve próxima da vitória, mas acabou derrotada por 3 sets a 2 em um duelo equilibrado. O time se recuperou na disputa pelo terceiro lugar, vencendo o Japão, mas o sonho do ouro mais uma vez escapou. “Ficamos felizes com a medalha, mas com aquela sensação de que dava para chegar à final. Foi uma derrota difícil de digerir”, confessou Marcelle.
A campanha no Mundial acrescenta mais uma medalha à já extensa galeria da seleção feminina: agora são seis no total — quatro pratas e dois bronzes. Já o Japão, superado pelo Brasil na decisão do terceiro lugar, segue com um jejum de 15 anos sem subir ao pódio.
Marcelle, aos 26 anos, dá seus primeiros passos com o Brasil em competições de alto nível, mas já mostrou que pode ser peça importante no futuro da equipe. Com o ciclo olímpico em andamento, as expectativas crescem para a próxima Liga das Nações, o Mundial de 2027 e, principalmente, Paris 2028.
No embalo da nova geração, será que o tão sonhado título vai, enfim, chegar? Compartilhe com quem acompanha o vôlei de perto e entre na discussão: o Brasil já encontrou sua nova estrela nas quadras?
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