Superliga B coloca Santa Catarina em destaque na corrida por vagas na elite do vôlei nacional
Com forte presença catarinense, a Superliga B masculina e feminina reúne 14 equipes em cada categoria e promete disputas intensas por apenas duas vagas de acesso à elite. Entre times tradicionais, projetos renovados e estreias históricas, clubes de diferentes regiões do estado entram em quadra buscando espaço entre os melhores do país.
A Superliga B masculina tem formato de turno único na primeira fase, reunindo 14 clubes que lutam por uma vaga entre os oito melhores. Esses classificados avançam ao mata-mata, disputado em quartas e semifinais, com a possibilidade de golden set em caso de empate. A grande decisão é em jogo único, e os dois finalistas garantem o acesso à próxima Superliga.
Santa Catarina está representada por três equipes nessa disputa. A Apan Blumenau tenta um retorno imediato à elite depois do rebaixamento. Para isso, o clube reorganizou sua estrutura, dividiu seus jogos entre Ascurra e o ginásio Galegão, em Blumenau, e reformulou o elenco pensando exclusivamente na volta à Superliga.
Já a equipe de Chapecó chega embalada por campanhas vitoriosas em competições estaduais. Com continuidade no projeto e uma base bem estruturada, o time se destaca entre os mais fortes do interior do estado e entra na competição como um dos candidatos a avançar à fase decisiva.
Outro destaque é a Elase, que recoloca Florianópolis no cenário nacional do vôlei masculino. Apostando em um elenco jovem e no apoio local, o clube usa seu próprio ginásio como casa e marca o retorno da capital catarinense à Superliga B.
No feminino, o formato da competição segue o mesmo padrão: 14 equipes, turno único e sequência de playoffs até a grande final, que também garante vaga na Superliga 2026/27 às duas equipes finalistas. Santa Catarina aparece ainda mais forte com quatro representantes: Abel Moda Vôlei, de Brusque; Chapecó/ACV/Unoesc; Pinhalense Zagonel, de Pinhalzinho; e Mampituba, de Criciúma.
O Abel Moda busca recuperação após ter sido rebaixado da Superliga. Apesar das dificuldades da última temporada, a equipe manteve o projeto ativo e quer reencontrar o caminho das vitórias em âmbito nacional. Já o Mampituba vive um momento histórico ao disputar a Superliga B pela primeira vez, impulsionado pelo vice-campeonato da Superliga C. O time aposta em atletas formadas no próprio clube e em reforços de outras regiões, com jogos realizados no ginásio da Unesc, em Criciúma.
Os primeiros confrontos da competição já mostraram equilíbrio e alto nível. Na estreia masculina, a Apan Blumenau venceu o Sesc MS Vôlei, enquanto Chapecó e Elase acabaram superadas pelos adversários. No feminino, as equipes catarinenses iniciam a jornada em partidas distribuídas pelas próximas semanas, com jogos em casa e fora, que já começam a definir a força de cada elenco na briga pelas vagas.
Com sete representantes entre masculino e feminino, Santa Catarina entra na Superliga B não apenas como participante, mas como protagonista. Resta saber quais desses projetos transformarão expectativa em acesso. Quem você acha que vai garantir vaga na elite do voleibol brasileiro? Compartilhe e participe dessa torcida.



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